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O HIV age no
interior das principais células do sistema imunológico, os
linfócitos. Ao entrar nessa célula, o HIV se integra ao seu
código genético.
Entre os linfócitos, o tipo mais atingido pelo vírus é o
chamado linfócito TCD4, usado pelo HIV para gerar cópias de si
mesmo.
Infectadas pelo vírus, essas células começam a funcionar com
menos eficiência até serem destruídas. Dessa forma, com o
passar do tempo, a habilidade do organismo para combater
doenças comuns diminui, permitindo, então, o aparecimento de
doenças oportunistas.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - Aids - ocorre como
uma conseqüência da ação do vírus HIV no organismo.
O período médio de incubação é estimado em 3 a 6 semanas.
Compreende-se por período de incubação o intervalo de tempo
entre a exposição ao vírus até o surgimento de alguns
sintomas, como febre e mal-estar (fase inicial). A produção de
anticorpos inicia-se de 8 a 12 semanas após a infecção.
Denomina-se fase assintomática o estágio em que a pessoa
infectada não apresenta qualquer sintoma. Esse período de
latência do vírus é marcado pela forte interação entre o
sistema imune e as constantes e rápidas mutações do vírus.
Durante essa fase, os vírus amadurecem e morrem de forma
equilibrada .
A fase final corresponde à redução crítica de células T, tipo
CD4, que chegam abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue.
Adultos saudáveis possuem de 800 a 1200 unidades. Nessa fase,
surgem os sintomas típicos da aids, tais como: diarréia
persistente, dores de cabeça, contrações abdominais, febre,
falta de coordenação, náuseas, vômitos, fadiga extrema, perda
de peso, câncer. |