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:: O que é
HIV e aids |
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O que é aids | O
que é HIV | Sistema imunológico |
Ciclo do HIV e aids |
História da aids |
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O
que é aids |
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A aids é uma
doença que se manifesta após a infecção do organismo humano
pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como
HIV. Esta sigla é proveniente do inglês - Human
Immunodeficiency Virus.
Também do inglês deriva a sigla AIDS, Acquired Immune
Deficiency Syndrome, que em português quer dizer Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida.
Síndrome
Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em
conjunto, caracterizam uma doença.
Imunodeficiência
Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se
proteger contra microorganismos invasores, tais como: vírus,
bactérias, protozoários, etc.
Adquirida
Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A
aids não é causada espontaneamente, mas por um fator externo
(a infecção pelo HIV).
O HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa
do nosso organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras
infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem
nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está
enfraquecido.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era quase uma
sentença de morte. Atualmente, porém, a aids já pode ser
considerada uma doença crônica. Isto significa que uma pessoa
infectada pelo HIV pode viver com o vírus, por um longo
período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal. Isso tem sido
possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que
propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais
eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos
anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores
possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada
vez maior e de melhor qualidade. |
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Atualmente, ainda há a
distinção entre grupo de risco e grupo de não risco? |
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Essa distinção não existe
mais. No começo da epidemia, pelo fato da aids atingir,
principalmente, os homens homossexuais, os usuários de
drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época,
considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em
comportamento de risco e não mais em grupo de risco,
pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não
mais se concentrando apenas nesses grupos específicos.
Por exemplo, o número de heterossexuais infectados por
HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos
últimos anos, principalmente entre mulheres. |
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O que se considera um
comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma
infecção pelo vírus da aids (HIV)? |
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Relação sexual (homo ou
heterossexual) com pessoa infectada, sem o uso de
preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas,
principalmente, no uso de drogas injetáveis; transfusão
de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos
perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos
contaminados pelo HIV. |
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Qual o tempo de
sobrevida de um indivíduo portador do HIV? |
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Até o começo da década de
90, a aids era considerada uma doença que levava à morte
em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento
do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis
pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as
pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel
é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que
diminui os danos causados pelo HIV no organismo e
aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.
O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida
pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para
indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar
o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam
de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e
têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos
de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções
oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se
de um momento de fragilidade do sistema de defesa do
corpo, o sistema imunológico). |
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Quanto tempo o HIV
sobrevive em ambiente externo? |
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O vírus da aids é
bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele
possa viver em torno de uma hora fora do organismo
humano. Graças a uma variedade de agentes físicos
(calor, por exemplo) e químicos (água sanitária,
glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se
inativo rapidamente. |
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Fonte: Ministério da Saúde -
www.aids.gov.br |
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